Parece óbvio, mas quando refletimos sobre o propósito da nossa vida, ficamos intrigados, curiosos e investigativos. Nos espantamos e nos assombramos e, então, ou recuamos e nos acomodamos na ignorância, ou avançamos e nos frustramos na soberba. Temos apenas dois caminhos para buscar a verdade sobre nossa existência: ou acreditamos que a vida pode ser explicada apenas pela nossa razão, limitada e cheia de incertezas, ou reconhecemos que só poderemos compreendê-la plenamente se recebermos uma revelação transcendente.
E, se optamos pela revelação transcendente, nos deparamos com um dilema: Eternidade x Entendimento. Se Deus é eterno, então a parte que conhecemos dEle será sempre menor do que a parte que não conhecemos. Sempre haverá mais dEle do que conseguiremos compreender. No entanto, o que Ele escolheu nos revelar é suficiente: quem Ele é, quem nós somos e qual o propósito da vida. Não se trata de saber tudo, mas de ter luz suficiente para caminhar.
Blaise Pascal dizia: "O conhecimento de Deus sem o da própria miséria faz o orgulho. O conhecimento da própria miséria sem o de Deus faz o desespero. O conhecimento de Jesus Cristo encontra-se no meio."
Teremos a oferta de diversos caminhos—ciência, filosofia, espiritualidade alternativa, prazer imediato—mas todos são tentativas humanas de explicar o inexplicável.
Deus não nos deixou sem respostas. Ele se revelou por meio da criação, da Palavra e, principalmente, de Jesus Cristo. Como dizia Francis Schaeffer: "A ideia cristã de que o mundo é criação de Deus abre espaço para uma avaliação mais objetiva da realidade."
Se a vida parece um mistério sem respostas, pode ser porque ainda tentamos explicá-la sem considerar Aquele que a criou.
Não vivamos de especulações. Busquemos a verdade que Deus já revelou.
Então, nos resta apenas uma escolha: vamos crer ou apenas especular?
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